Em meio à polêmica proibição da distribuição gratuita de sacolinhas plásticas em supermercados, surge uma nova tecnologia que promete agradar a gregos e troianos. A novidade permite o reaproveitamento do plástico como matéria prima para a produção de papel.
As diferenças entre o novo material e o papel comum podem ser claramente percebidas no manuseio. Sua textura é diferente e as folhas são bem mais resistentes ao serem rasgadas ou molhadas. Mas ainda assim, a tinta da caneta adere da mesma forma que no papel convencional e um caderno feito com o papel sintético pode ser usado normalmente.
Tampinhas, rótulos de garrafa, embalagens de salgadinho e até as polêmicas sacolas de supermercado podem servir de matéria prima para a confecção do novo papel. Primeiro eles passam pelo tradicional processo de reciclagem e na sequência são transformados em pequenos grãos até virar papel de plástico. Esse processo vem sendo desenvolvido por uma fábrica da Votorantim, no interior de São Paulo, e, apesar de o material ainda não estar no mercado, já foi testado na impressão de revistas e livros para crianças.
Fonte: Catraca Livre
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