sábado, 23 de julho de 2011

Os Estádios da Copa do Mundo - Brasil 2014

Já conhecemos as doze(12) sedes!

Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Cuiabá, Manaus, Fortaleza, Salvador, Recife e Natal serão as cidades da Copa 2014.

As cinco(05) cidades que apresentaram candidatura e ficarão fora do Mundial são: Belém, Campo Grande, Florianópolis, Goiânia e Rio Branco.

Na briga pela “Copa Verde”, Manaus levou a melhor sobre Belém e Rio Branco para ser a sede da Amazônia. Já Cuiabá desbancou Campo Grande como representante do Pantanal.

Nós, do Blog Edificando Online iremos acompanhar nessa matéria exclusiva os projetos dos estádios da Copa do Mundo no Brasil, e dos demais estádios que não serão utilizados na Copa do Brasil em 2014, mas, talvez para treinamento das seleções.

ESTÁDIOS COPA DO MUNDO 2014 (BRASIL)

Estádio das Dunas - Natal/RN

Estádio Arena da Baixada - Curitiba/PR

Estádio Arena Capibaribe - Recife/PE

Estádio Beira Rio - Porto Alegre/RS

Estádio Castelão - Fortaleza/CE

Estádio Fielzão - São Paulo/SP

Estádio Fonte Nova - Salvador/BA

Estádio Maracanã - Rio de Janeiro/RJ

Estádio Engenhão - Rio de Janeiro/RJ

Estádio Mané Garrincha - Brasília/DF

Estádio Mineirão - Belo Horizonte/MG

Estádio Arena Manaus(Vivaldão) - Manaus/AM

Estádio José Fragelli - Verdão - Cuiabá/MT

Estádios em Projeto/construção no Brasil que não participarão do Mundial

Estádio Kléber Andrade - Vitória/ES (Treinamento de seleções Copa 2014)

Principais obras do PAC em andamento pelo Governo Federal e parceiros



Recentemente precisei fazer uma grande busca das obras em andamento no Brasil, tanto privadas como públicas, para um grande cliente internacional. Compartilho com vocês um recorte do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, que é um dos principais programas do governo federal e tem como objetivo a expansão do investimento em infraestrutura, visando à aceleração do desenvolvimento sustentável, aumento da produtividade e superação dos desequilíbrios regionais e das desigualdades sociais. 

Foi baseado no relatório de gestão do governo federal. Constam as principais obras rodoviárias, de saneamento, habitacionais e ferrovias, que estão em execução ou com previsão de implantação.

Os aeroportos e obras de energia não foram relacionadas, mas faço um comentário sobre o assunto no final do post.

Segue:


Habitação
Nome
Investimento (R$ x 1.000.000)
Local/Estado
% Executado
Billings (urbanização de favelas, sistema de esgoto e recuperação ambiental)
873,8
Guarapiranga-São Paulo
46%
Complexo do Alemão (urbanização de favelas, teleférico, integração transporte,etc)
825,9
Rio de Janeiro-RJ
76%
Bacia do Beberibe (urbanização e construção)
527,0
Recife e Olinda - Pernambuco
15%
Ribeirão Arrudas (requalificação urbana e ambiental, construções)
274,0
Belo Horizonte e Contagem - Minas Gerais
50%
Rocinha (1ª e 2ª etapas de urbanização, recuperação ambiental e construção)
267,4
Rio de Janeiro-RJ
71%
Heliópolis (urbanização da favela, geotecnia e recuperação ambiental)
203,0
São Paulo - SP
47,0%
Pedreira Prado Lopes (urbanização e construção)
162,3
Belo Horizonte - MG
62%
Terracap
73,6
Brasília-DF
35%
Vilas Dique e Nazaré (aquisição de áreas, obras de infraestrutura)
200,0
Porto Alegre - RS
36%
Vale do Reginaldo (remoção de palafitas e construção)
154,0
Maceió - AL
10%
Guarituba (urbanização e construção)
98,0
Piraquara - PR
15%
Vila do Mar (urbanização e construção)
113,5
Fortaleza - CE
17%
Paraisópolis (urbanização e equipamentos)
320,0
São Paulo - SP
50%

Rodovias (pós 2010)
Nome
Investimento (R$ x 1.000.000)
Local/Estado
BR-365
280,5
Minas Gerais
Arco Rodoviário
639,0
Rio de Janeiro
BR-101
363,8
Pernambuco
BR-163
1.700
Pará e Mato Grosso
Concessões Rodoviárias (3ª etapa – fase 1)
6.500

BR-319
439,1
Amazonas
BR-101
1.032
Santa Catarina

Ferrovias (pós 2010)
Nome
Investimento (R$ x 1.000.000)
Local/Estado
Ferrovia Norte-Sul
2.800
Multi-regional
Nova Transnordestina
3.250
Multi-regional
Trem de Alta Velocidade
33.100
Rio de Janeiro-São Paulo - Campinas
Ferrovia de Integração Oeste-Leste
4.400
Multi-regional
Extensão da Ferronorte
486,5
Rondópolis a Alto Araguaia- MT

Saneamento
Nome
Investimento (R$ x 1.000.000)
Local/Estado
% Executado
Esgotamento Sanitário
901,0
Baixada Santista
77%
Despoluição dos Vales dos Rios Sinos, Guaíba e Gravataí
1.400
Rio Grande do Sul
25%
Complexo de Manguinho
662,2
Rio de Janeiro-RJ
51%
Esgotamento Sanitário na Região Metropolitana de Belo Horizonte
611,8
Belo Horizonte - MG
51%
Despoluição da Baía de Todos os Santos
611,8
Salvador - BA
78%
Esgotamento Sanitário em Guarulhos
358,0
Guarulhos - SP
50%
Abastecimento de Água de Manaus
342,6
Manaus- AM
90%
Drenagem Urbana na Baixada Fluminense
293,9
Rio de Janeiro - RJ
60%
Abastecimento de Água em Salvador
83,7
Salvador - BA
62%
Saneamento Campinas
77,2
Campinas - SP
60%
Esgotamento Sanitário em Corumbá
55,5
Corumbá - MS
53%
Esgotamento Sanitário em Rio Branco
220,0
Rio Branco - AC
37%
Abastecimento de Água em João Pessoa
84,9
João Pessoa - PB
72%
Abastecimento de Água no DF e Entorno Sistema Corumbá Sul
610,0
Distrito Federal e Goiás
11%
Esgotamento Sanitário Fortaleza
400,0
Fortaleza - CE
16%
Urbanização do Igarapé do Mindu
201,0
Amazonas
4%
Esgotamento Sanitário Aracaju e Barra dos Coqueiros
84,8
Sergipe
28%
Saneamento Integrado Ananindeua
74,3
Ananindeua - PA
18%
Esgotamento Sanitário Porto Velho
1.200
Porto Velho - RO
3%

Complemento, informando que este ano foi divulgado um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) que demonstrou que grande parte dos aeroportos que receberão investimentos em ampliação e reformas para a Copa do Mundo não ficará pronta a tempo para o evento esportivo. Não relacionei estas obras. Mas, de acordo com o levantamento do órgão, as obras de pelo menos 8 dos 13 aeroportos que receberão recursos não estarão terminadas em 2014. Este estudo leva em conta os prazos médios no Brasil para a elaboração de projetos, emissão de licenças de instalação pelo Ibama para obras de infraestrutura, processos licitatórios e obras civis.

A FIFA, em relatórios periódicos, aponta que o maior gargalo para a realização do evento esportivo está justamente nas obras dos aeroportos. A INFRAERO investirá R$ 1,4 bilhão ao ano entre 2011 e 2014 em 13 aeroportos, nas cidades-sede do evento. A presidente Dilma Roussef criou uma Secretaria Especial – a de Aviação Civil, para tratar deste assunto.

Outro relatório, mas da ANEEL, comenta que 70% das hidrelétricas em construção no Brasil estão atrasadas. A maioria em regime de concessão. O documento aponta que 19 dos 27 empreendimentos em fase de implantação sofreram entrave nas obras por conta da questão ambiental. A maioria das usinas encontra-se em processo de licenciamento ambiental travado junto aos órgãos ambientais estaduais ou federais. Um bom exemplo é a hidrelétrica de Belo Monte, uma das usinas que ainda depende de licença definitiva para iniciar efetivamente sua implantação. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), órgão licenciador da usina do Rio Xingu, não informa com que data trabalha para a liberação da licença e disse estar "em fase de análise" do processo.