O Museu Guggenheim Bilbao, está situado na cidade basca de Bilbao é um dos cinco museus pertencentes à Fundação Solomon R. Guggenheim no mundo. Projetado pelo arquiteto norte-americano Frank Gehry (http://migre.me/49e36), é hoje um dos locais mais visitados da Espanha. Seu projeto foi parte de um esforço para revitalizar Bilbao e, hoje, recebe visitantes de todas as partes do planeta.
Sua construção se iniciou em 1992, sendo concluído cinco anos mais tarde e inaugurado no mesmo ano, em 1997. Duas equipes, uma em Bilbao e outra em Los Angeles, trabalharam conjuntamente na elaboração do projeto, que só foi possível graças ao uso de um software CAD nos cálculos estruturais. Alguns especialistas questionavam a possibilidade de execução da obra, por causa de suas formas complexas.
Primeiramente foram feitos esboços e modelos do edifício. Depois, esses modelos foram escaneados e mapeados, e, com o auxílio do software, foram detalhados os cálculos da estrutura e os modelos virtuais em 3D das peças construtivas. Desse modo, foi possível erguer uma estrutura formada por curvas complexas e torcidas.
O Guggenheim, é impressionante, um gigante revestido de titânio-pedra-vidro na beira do rio, hora lembra um navio, hora lembra uma flor, hora lembra um peixe, hora é prateado, hora é dourado, depende da intensidade da luz, as placas de titânio mudam o aspecto do museu… é assim, feito em formas orgânicas (no átrio central do museu, fora o piso, não há uma superfície plana, tudo tem a sinuosidade das curvas) que o prédio chama atenção no meio da cidade, diz o arquiteto que o museu foi projetado para integrar-se no landscape de Bilbao, mas acho que na verdade ele forma um landscape próprio, sempre chamando a atenção.
Os críticos, entretanto, descrevem o museu como uma couve-flor ou um grande suflê. Seja qual for o caso, poucos são os visitantes que ficam indiferentes depois de ter visitado o átrio de 46 metros de altura do museu, de onde elevadores de vidro e passagens de metal levam a 19 salas de exibição - incluindo a maior galeria do mundo, com 130 metros de comprimento e 30 metros de largura. As galerias do andar térreo abrigam trabalhos artesanais e instalações de larga escala e algumas peças foram feitas especialmente para caber em suas salas de exibição, entre elas a Serpente, de Richard Serra.
As exposições no museu mudam freqüentemente e contêm principalmente trabalhos realizados ao largo do século XX, sendo as obras pictóricas tradicionais e as esculturas uma parte minoritária comparada com outros formatos de instalações artísticas.
Mesmo assim, o museu em si continua sendo a atração principal. Os visitantes observam através das enormes janelas, correndo seus olhos pelas ondas de titânio do museu. Eles nunca tinham visto algo assim antes!
O museu recebeu várias críticas desde que começou a ser construído, por ser um museu de vanguarda, mas somente por fora, pois as salas de exposição são quase todas iguais a de outros museus, ou seja, inovou-se no exterior mas não na função básica do museu, que é conservar e expor obras de arte. E por ser o museu tão inovador uma crítica que ele recebe é justamente ser mais atraente que as próprias obras expostas.
Também é muito criticado por seu elevado custo e pelo caráter quase experimental de muitas das inovações usadas em sua construção, que fazem com que os custos de manutenção e limpeza sejam elevados.